quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Gênero Textual: Reportagem

PALAVRA INDÍGENA

A história da tribo Supucaí, que traduziu para o idioma guarani os artefatos da era da computação que ganharam importância em sua vida, como mouse (que eles chamam de angojhá) e Windows (oventã.

Quando a internet chegou àquela comunidade, que abriga em torno de 400 guaranis, há quatro anos, por meio de um projeto do Comitê para Democratização da Informática (CDI), em parceria com a ONG Rede Povos da Floresta e com antena cedida pela Star One (da Embratel), Potty e sua aldeia logo vislumbraram as possibilidades de comunicação que a web traz.
Ele conta que usam a rede, por enquanto, somente para preparação e envio de documentos, mas perceberam que ela pode ajudar na preservação da cultura indígena.
A apropriação da rede se deu de forma gradual, mas os guaranis já incorporaram a novidade tecnológica ao seu estilo de vida. A importância da internet e da computação para eles está expressa num caso de rara incorporação: a do vocabulário.
- Um dia, o cacique da aldeia Sapucaí me ligou. “A gente não está querendo chamar computador de computador”. Sugeri a eles que criassem uma palavra em guarani. E criaram aiú irú rive, “caixa para acumular a língua”. Nós, brancos, usamos mouse, Windows e outros termos, que eles começaram a adaptar para o idioma deles, como angojhá (rato) e oventã (janela) – conta.


                                                                                             Rodrigo Baggio

1. Aponte as principais características do gênero textual reportagem.

2. Quais os suportes em que as reportagens aparecem geralmente?

3. Qual a principal diferença entre os gêneros textuais: reportagem e notícia?